terça-feira, 27 de agosto de 2013

Elevador

12 de janeiro

Depois de encenar a clássica cena de Indiana Jones com um pneu de caminhão que rolou esteira do Extra abaixo e quase me transformou em patê de dangow, fomos para o apartamento da Nádia, entramos no elevador e... bem... acho que foi amor demais.


E é claro que eu filmei tudo e guardei para a posteridade, né gente? Pega a pipoca e vem, que é pérola atrás de pérola!


Dan Gow


Sempre achei o meu Twitter um samba do crioulo doido, mas hoje ele se superou estratosfericamente. Peguem a tia do Google Tradutor e venham comigo:


Menina estranha cai de paraquedas na minha timeline:


- When down a new song ?


Eu poderia mandar um "ei, é engano", mas o espírito troll é mais forte, então respondi:


- Next week.

Ela RETUÍTA! Então manda.

- Wow! I'm very, very , very excited! Wish you luck!

Daniel, mais troll que nunca, responde:

- Yeah! And I'm going to record a song in portuguese named "Eu não sou quem você está pensando!" Google it!

Ela RETUÍTA de novo! E responde:

- OMG! Beautiful!!! Your voice is very, very great! Hope to hear soon as possible because I'm very, very enthusiastic.

Seguindo o princípio constitucional do "The Zuera Never Ends", então eu mando:

- Thanks dear! Your support is everything! Today I recorded "Garota tola", " VocÊ tá enganada" and my next single "Acredito em tudo".

Espero o retuíte!

E se vocês ficaram curiosos pra saber quem era o cantor, acho que é esse aqui:


E aí, o filme é bom?


Toda a vez que me perguntam, eu me pego em um conflito que vai além do "Sim" e do "Não", porque, afinal de contas, o que realmente faz um filme ser bom? Nós usamos de critérios parecidos para avaliá-lo? O que você leva em conta para decidir se um filme é bom ou não?
Vou te contar uma coisa: ultimamente, o que anda contando para eu decidir se um filme é bom ou não é a memória afetiva. Sim, isso mesmo! Memória afetiva! O filme precisa dialogar comigo naquele momento, ou em algum período da minha vida.

Vou explicar em dois exemplos:

CÍRCULO DE FOGO e ANTES DA MEIA-NOITE. Dois filmes que, inclusive, estão sendo exibidos nos cinemas da cidade nesta semana e que não poderiam ser mais antagônicos quando colocados frente-à-frente. Enquanto ANTES DA MEIA-NOITE foca no diálogo do casal que se conheceu há 18 anos e busca nas palavras o entendimento para sua atual situação, CÍRCULO DE FOGO é um filme sobre robôs gigantes descendo cacete em monstros igualmente gigantes e destruindo cidades pelo caminho.
E agora, José? É possível gostar de ambos os filmes sem que um cataclisma se inicie e o céu se incendeie? Mas é claro que sim! Isso é, se você não for daquele tipo de gente que recebe o santo do Rubens Edwald Filho para pagar de "cult" pras "amigues" da rodinha.

No caso dos dois filmes citados, cada um dialogou com um período da minha vida. ANTES DA MEIA-NOITE falou com o Daniel que está aprendendo a ser adulto mesmo com idade para ser considerado senil, trazendo questões profundas sobre as decisões feitas na vida presente e como elas podem acarretar na vida futura.
Já CÍRCULO DE FOGO conversou com o Daniel que fazia as tarefas do Colégio Dom Bosco correndo para assistir Changeman, Jiraya, Power Rangers e derivados! Numa época onde a maior preocupação era se "Lord Zed" criaria um monstro forte o suficiente para, de fato, destruir o "Megazord" e tomar Alameda dos Anjos.

Então, se vocês me perguntarem se eu gostei de ANTES DA MEIA-NOITE e CÍRCULO DE FOGO, respondo que sim! Muito! E assistiria ambos novamente! Agora, se eles valem o dinheiro da sua entrada? Daí vai depender do que você procura naquele momento!
Se quiser cinema pipoca, não busque cinema conceito, se quer cinema conceito, fuja de Campo GrandERROR! AUHAIHAUIHIA!!!!

Aplós


"I overheard your theory
Nostalgia's for geeks
I guess sir, if you say so
Some of us just like to read
One second I'm the kunst then
Suddenly the kunst is me
Pop culture was in art
Now art's in pop culture, in me"


Não gostei, muda!



Hoje, enquanto caminhava na Orla Morena e tentava decifrar se estava c@g@do ou muito gato, percebi que seguia alguns metros atrás de uma adolescente de cabelo rosa e pulseira de penas. Então eu comecei a reparar, não na menina, mas nas pessoas que por ela passavam e suas respectivas reações. 

Bondade minha, aliás, colocar essa última frase no plural, porque na verdade era apenas uma reação que predominava: o olhar de repúdio. Vejam bem, não era o olhar de surpresa, de curiosidade, ou mesmo de susto, mas sim de repúdio. Como se o simples fato de ser diferente desse o direito de dizer "não gostei, muda".
Caminhei atrás dela por cerca de 30min e, se no começo eu só observava,no final me restou rir do absurdo, afinal, se uma sociedade não consegue aceitar um cabelo cor-de-rosa, não aceitará as questões diversas da vida. É a Idade Média velada. Que dó!


Lar é onde a Dangolândia está!

Entrem, aconcheguem-se,
 mas não usem o banheiro (privada quebrada).